Como pré-candidatura de Carlos Bolsonaro ao Senado por SC gerou racha no PL e farpas nas redes

  • 10/11/2025
(Foto: Reprodução)
Ânderson Silva traz o cenário dos candidatos ao senado por SC Há pouco menos de 1 ano para as eleições de 2026, a primeira disputa política em Santa Catarina já acontece bem longe dos bastidores e se tornou pública, com declarações e troca de farpas pelas redes sociais. As divergências são sobre os nomes do Partido Liberal (PL) para o Senado, motivadas pela pré-candidatura de Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro e ocupando atualmente o sétimo mandato como vereador pela cidade do Rio de Janeiro. O nome do parlamentar carioca, até então um consenso pela legenda, passou a entrar no centro das discussões devido à indefinição sobre o segundo nome, já que em 2026 serão duas vagas em disputa para o Senado Federal. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp A intenção de Carlos Bolsonaro de mudar o domicílio eleitoral ameaçou o espaço da deputada federal Carol de Toni (PL) e do senador Esperidião Amin (PP), ambos catarinenses. Isso porque um acordo entre o governador Jorginho Mello (PL) e Jair Bolsonaro definiu que cada um indicaria um nome na corrida. Jorginho Mello, Caroline de Toni e Carlos Bolsonaro na Oktoberfest Blumenau Reprodução/Redes Sociais Jorginho, que deve ser candidato à reeleição em 2026 em uma coligação com o PP, tinha como intenção lançar a chapa com Carol e Amin visando maior tempo de televisão na campanha eleitoral. Com a primeira vaga pré-definida para o filho 02 de Bolsonaro, o nome escolhido pelo governador deve ser o de Amin. Carlos Bolsonaro confirma pré-candidatura ao Senado por SC Outro fato, porém, é que Carlos disse que Carol também é pré-candidata ao Senado pelo PL, ensaiando uma “chapa puro-sangue” do Partido Liberal. A deputada federal, por outro lado, já foi procurada por outros partidos e pode concorrer ao Senado pelo Partido Novo e tendo Jair Bolsonaro como apoiador. Caroline de Toni e Carlos Bolsonaro PL Mulher/Arquivo Estadão Manifestações de outros nomes da direita O imbróglio aumenta ainda porque Carol tem apoio dos bolsonaristas de Santa Catarina e já recebeu manifestações até da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). Deputada estadual mais votada de Santa Catarina, Ana Caroline Campagnolo (PL) também citou Carol de Toni, e disse publicamente que a escolha por Carlos "lança fora, tanto do partido quanto da coligação, Caroline De Toni, o quadro mais preparado e bem posicionado entre os nossos atuais representantes eleitos". O vereador do Rio de Janeiro, por sua vez, criticou a posição de Campagnolo nas redes sociais, assim como fez o irmão Eduardo Bolsonaro (PL), deputado federal que está morando nos Estados Unidos. O senador por Santa Catarina, Jorge Seif (PL), chegou a usar a bancada na terça-feira (4) para criticar, sem citar nomes, quem é contrário ao nome de Carlos no cenário. No Brasil, quem quer disputar as eleições precisa se filiar a partido político e ser escolhido nas convenções das siglas. Estas convenções serão entre 20 de julho e 5 de agosto de 2026. VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias

FONTE: https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2025/11/10/entenda-pre-candidatura-carlos-bolsonaro-senado-por-sc.ghtml


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