Assassinatos de corretores em imobiliária de SC: investigação é prorrogada e polícia aguarda dados de celulares
16/07/2025
(Foto: Reprodução) Thiago Adolf, Deyvid Luiz Leite e Ralf Junior Dombek Manke
Redes sociais/ Reprodução e NSC TV/ Reprodução
A Polícia Civil aguarda o resultado da perícia nos celulares das vítimas e do suspeito do assassinato a tiros de dois corretores de imóveis, um deles um cantor sertanejo, em Balneário Piçarras, no Litoral Norte de Santa Catarina. A investigação também prorroga o prazo para a conclusão do inquérito.
Os assassinatos ocorreram em 1º de julho em uma imobiliária especializada em venda de imóveis com vista para o mar. As vítimas são Thiago Adolfo, de 29 anos, e Deyvid Luiz Leite, de 46, que também integrava a dupla sertaneja Davi e Daniel.
O suspeito de atirar contra eles é Ralf Junior Dombek Manke, de 37 anos. A defesa diz que ele foi ameaçado e agiu em legítima defesa (leia a íntegra da nota abaixo).
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A delegada Beatriz Ribas, responsável pela investigação, disse ao g1 que a parte mais importante do inquérito no momento é o resultado da perícia nos celulares.
"Pedi prorrogação do prazo para conclusão por 30 dias e a juíza deferiu. Sem a análise dos celulares, não consigo concluir o caso", declarou a delegada.
Crime
Novidade na investigação dos corretores de imóveis assassinados
O autor do duplo homicídio estava negociando a venda de parte da imobiliária dele para novos sócios. Os três estavam reunidos para tratar do atraso no pagamento de uma das parcelas.
Segundo a delegada, Deyvid tinha se tornado sócio da empresa há cerca de um mês. Ele teria sido apresentado por Thiago ao dono da imobiliária, Ralf Junior Dombek Manke, o autor dos disparos.
Os três estavam sozinhos na sala onde os assassinatos aconteceram. Além de Ralf e Deyvid, a empresa tinha um terceiro sócio, ouvido na investigação como testemunha. Ele estava na imobiliária no momento do crime, mas em outro ambiente.
Após o crime, policiais encontraram o suspeito em um carro em um posto de combustíveis. No veículo, também foram encontrados vestígios de sangue na roupa do suspeito e uma pistola.
O que dizem as defesas?
A família de Thiago rejeita a tese de legítima defesa e afirma que ele e o outro corretor estavam desarmados em uma reunião profissional.
Já a defesa de Ralf Manke diz que ele agiu para se proteger após ser ameaçado, que há provas como mensagens e áudios, e que ele se entregou espontaneamente, colaborando com as investigações.
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